Moral e fato de banho

Citando P. Clavier podemos dizer que a moral é um pouco como um "maillot de bain" à entrada do Verão: perguntamo-nos sempre como vamos fazer para entrar dentro dele e esconder os pneus e as formas roliças acumulados durante o resto do ano. Ou seja, porque é que concebemos a moral como uma espécie de espartilho? Ou, porque é que a moral é vista e concebida como um conjunto de interditos, destinados a eliminar a sobrecarga de desejos insanos de toda a espécie ou de fantasmas? Na verdade, a via moral é a via livre de tudo o que destroi a dignidade humana. A moral é a liberdade, não uma simples limitação dos nossos desejos.

Deixo então algumas pistas para reflexão (enquanto se aborrecem esticados num areal das Seychelles):

a) a moral é solùvel no divino?

b) se a obrigação moral repousa sobre o absoluto e se o absoluto é Deus, somente aos crentes a atitude moral diz respeito?

c) a moral é um capricho dos deuses?

d) como avaliar a qualidade moral dos nossos actos?

e) como discernir entre o lado luminoso e o lado negro da força?

f) o que responder àqueles que reclamam o fim dos "preconceitos morais judeo-cristãos"?

Quizmoral: Quem disse?

1. "A verdadeira moral ri-se da moral"

Daniel Cohn-Bendit

Bernard Tapie

Blaise Pascal

2. "A fronteira que separa o bem do mal não passa nem entre paises nem entre os individuos, passa no interior do coração de cada homem"

Mao Ze Dong

Che Guevara

A. Soljenitsyne

3. "A moral é o absoluto no relativo"

João Paulo II

Jean-Paul Belmondo

Jean-Paul Sartre

Pessoal da Teosfera vamos là pensar um bocadinho porque a moral nunca entra de férias. Jà sabem: o quiz é "premiàvel". Bonne soirée. E Joaquim, desta vez não te deixes ultrapassar pela marota da Malu, que é um osso duro de roer :)

Nota: nos proximos tempos apenas vou publicar os comentàrios (se os houver) mas nem por isso deixem de dar a vossa opinião; em Paris hà sempre muito que fazer. À bientôt.