Antes do regresso telúrico à montanha desejo a todos um Santo e Feliz Natal e um Excelente 2010. O Bereshit segue dentro de momentos... Em 2010. Shalom.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Bichos de estrebaria
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Ce qui nous rend heureux, c'est...
Um inquérito da revista Psychologies (n.º 291, Dez. 2009) sobre os valores indica que para os franceses os valores mais importantes são o respeito e a liberdade (total de 98%). A autonomia vem logo a seguir com 97% do total das respostas. Mais abaixo temos o risco (48%) a competição (31%) e finalmente a religião (25%).
Nas conclusões afirma-se, a respeito da "fraca prestação da religião", que apesar de vários estudo provarem que a prática religiosa ou espiritual reforça o nosso sentimento de felicidade, esta dimensão parece totalmente esquecida pela maior parte dos franceses. No entanto, há uma razão para o optimismo. E passo a citar:
«cela signifie que nous avons encore ce champ à explorer pour être plus heureux» (C. André).
Allez-y, commencez pour profiter l'avent.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Santa Luzia em Vila Real
Neste dia de Santa Luzia, em Vila Real, manda a tradição que as raparigas da cidade ofereçam o pito aos rapazes seus eleitos, para que no dia 3 de Fevereiro, dedicado, na liturgia, a São Brás, os rapazes retribuam a oferta com a gancha.
Para que não haja confusões, convém referir, que o pito é um bolo com recheio de doce de calondro e a gancha um rebuçado em forma de báculo episcopal.
A lenda
Foi uma moçoila da aldeia de Vila Nova, em Vila Real, que os inventou quando foi servir para o Convento de Santa Clara, onde tomaria o hábito depois dum noviciado entre a cozinha e o apoio aos pobres e aos doentes a que a ordem, na sua misericórdia e caridade infinitas, dava guarida de hospital.
Maria Ermelinda Correia, depois Irmã Imaculada de Jesus, era deveras gulosa. Foi este defeito que levou a família a pedir a graça da clausura na esperança de lho transformar em virtude.
(...) No intervalo dum silêncio de «regra» conventual, quando falava de doces a resposta era sempre a mesma: «nem vê-los».
Na sua inocência, começando a percorrer os caminhos da Fé e da Doutrina para o noviciado tornou-se devota acérrima de Santa Luzia, orago dos cegos e padroeira das coisas da vista.
Foi assim que os pitos de Santa Luzia lhe foram consagrados, e como tal testemunha a festa que ainda hoje, a 13 de Dezembro, na capela de Vila Nova, mantém a tradição.
E como aparecem os Pitos?
Maria Ermelinda Correia, depois Irmã Imaculada de Jesus, era deveras gulosa. Foi este defeito que levou a família a pedir a graça da clausura na esperança de lho transformar em virtude.
(...) No intervalo dum silêncio de «regra» conventual, quando falava de doces a resposta era sempre a mesma: «nem vê-los».
Na sua inocência, começando a percorrer os caminhos da Fé e da Doutrina para o noviciado tornou-se devota acérrima de Santa Luzia, orago dos cegos e padroeira das coisas da vista.
Foi assim que os pitos de Santa Luzia lhe foram consagrados, e como tal testemunha a festa que ainda hoje, a 13 de Dezembro, na capela de Vila Nova, mantém a tradição.
E como aparecem os Pitos?
A ainda Ermelinda, aspirante a irmã Imaculada de Jesus, tendo ouvido a história do Milagre das Rosas, a orar a Santa Luzia teve uma visão que lhe aplacou a alma num milagre de doces esperanças.
Naquela manhã fizera o curativo a uns quantos doentes. Na maioria dos casos foram feridas, contusões e inchaços nos olhos. O remédio daquele tempo eram os «pachos de linhaça».
Eram uns quadrados de pano cru onde se colocava a papa, dobrados de pontas para o centro para não verter a poção. Eram colocados, como um penso, no ferimento.
Correu à cozinha e fez uma massa de farinha, pois a pouco mais tinha acesso, e cortou-a em pequenos quadrados. Não tinha doce mas, tendo guardado o cibo de açúcar que lhe cabia em ração, fez uma compota de abóbora.
Dobrou a massa por cima da compota, à imagem dos «pachos», e cozeu-os no forno sempre quente a qualquer hora do dia. Despachou-se de seguida a escondê-los debaixo do catre da sua cela.
No caminho cruzou-se com a Madre Superiora (que era praticamente cega). No meio da escuridão a abadessa pergunta-lhe o que leva no tabuleiro. A velha senhora ainda empina o nariz para ver se adivinha pelo cheiro.
«São pachos de linhaça irmã Madre... Para os meus doentes que amanhã virão».
Não eram muito agradáveis à vista mas, satisfaziam-lhe a gula e calavam na profundeza da alma o pecado que não se sentia porque comendo-os na escuridão da cela e da noite, sabia, porque o tinha ouvido dizer, «do que não se vê não se peca».
Naquela manhã fizera o curativo a uns quantos doentes. Na maioria dos casos foram feridas, contusões e inchaços nos olhos. O remédio daquele tempo eram os «pachos de linhaça».
Eram uns quadrados de pano cru onde se colocava a papa, dobrados de pontas para o centro para não verter a poção. Eram colocados, como um penso, no ferimento.
Correu à cozinha e fez uma massa de farinha, pois a pouco mais tinha acesso, e cortou-a em pequenos quadrados. Não tinha doce mas, tendo guardado o cibo de açúcar que lhe cabia em ração, fez uma compota de abóbora.
Dobrou a massa por cima da compota, à imagem dos «pachos», e cozeu-os no forno sempre quente a qualquer hora do dia. Despachou-se de seguida a escondê-los debaixo do catre da sua cela.
No caminho cruzou-se com a Madre Superiora (que era praticamente cega). No meio da escuridão a abadessa pergunta-lhe o que leva no tabuleiro. A velha senhora ainda empina o nariz para ver se adivinha pelo cheiro.
«São pachos de linhaça irmã Madre... Para os meus doentes que amanhã virão».
Não eram muito agradáveis à vista mas, satisfaziam-lhe a gula e calavam na profundeza da alma o pecado que não se sentia porque comendo-os na escuridão da cela e da noite, sabia, porque o tinha ouvido dizer, «do que não se vê não se peca».
A tradição ainda é o que era.
Na imagem: Pitos de Santa Luzia
Receita
Ingredientes
Massa: Farinha; sal; água; ovos
Recheio: Abóbora; açúcar; canela
Preparação
Num alguidar mistura-se a farinha, os ovos, o sal e a água até obter uma massa consistente. Forma-se uma bola com a massa, polvilha-se com farinha e deixa-se a massa a descansar.
Durante o tempo de espera prepara-se o recheio. Coze-se a abóbora passando-a pelo “passe-vite”. A este puré é adicionado o açúcar e a canela.
Estende-se a massa com o rolo e cortam-se quadrados de massa, colocando-se no centro destes uma colher de recheio. Juntam-se os cantos do quadrado de massa formando uma trouxinha. Levam-se ao forno num tabuleiro polvilhado com farinha.
Fonte: Espigueiro, Central de Informações Regionais.
sábado, 12 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Hanukkah (חֲנֻכָּה)
Hanukkah (Dedicação) é o período de oito dias conhecido como Festa da Luzes do calendário de festas judaico. Comemora-se a consagração ou dedicação do Segundo Templo, por Judas Macabeu, em 165 a.E.C., depois da grande profanação de Antíoco Epífanes (e que originou a revolta dos Macabeus). Durante oito dias, em cada casa, acende-se em cada dia uma das oito velas do candelabro (menorah) de nove braços ou alvéolos. O nono braço do candelabro chamado shamash é aceso todas as noites, servindo para acender todas as oito luzes restantes; geralmente tem uma posição que o distingue dos outros. A festa culmina com a iluminação de todo o candelabro no oitavo dia. Este candelabro especial chama-se hanoukkiyah. Isto acontece, segundo a tradição rabínica, para recordar o milagre do óleo puro que depois da libertação e purificação do templo apenas chegava para iluminar o candelabro durante um dia, mas que admiravelmente durou os oito dias necessários. Celebra-se todos os anos a partir do dia 25 do mês Kislev do calendário hebraico (este ano entre 11 e 19 de Dezembro). Geralmente, como no Natal, as crianças recebem presentes e enviam-se postais desejando Feliz Hanukkah. Então, para quem o celebra: HAPPY HANUKKAH.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A Virgem, o Padre e o Bispo
Un jeune prêtre est absolument incapable de prêcher, car il a peur de parler; parfois il est même paralysé. L'évêque, désolé, vient le voir. Il l'encourage et lui dit: «Pour prêcher c'est simple. Il faut intéresser les paroissiens, piquer leur curiosité. Moi, par exemple, si je prêche à une fête mariale, je dis: "Mes frères, je suis amoureux!" Tout le monde dresse l'oreille. Et je continue: "Oui, je suis amoureux de la Vierge Marie." Je parle alors d'elle, et on écoute. Tenez: mardi prochain c'est le 8 décembre, essayez donc!»
Arrive la messe du 8 décembre. Le jeune curé est bien décidé à faire ce que lui a dit l'évêque. Mais quand il arrive à l'ambon, c'est le trou noir. Il ne se souvient plus de rien. Il tente de se racrocher à quelque chose, et finalement il commence ainsi: «Mes frères, l'évêque m'a dit qu'il était amoureux d'une femme... Mais je ne me souviens plus qui c'est...»
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
João XXIII
Jean XXIII avait un grand sens de l'humour:
* On raconte qu'à un dîner officiel, il se trouvait à côté d'une
femme outrageusement décolletée. À la fin on fait circuler
les fruits. Il prend une pomme et l'offre à sa voisine.
«Merci, mais je n'en veux pas, dit-elle.
- Prenez-la, j'insiste.
- Mais pourquoi?
- Parce que c'est seulement en mangeant la pomme
qu'Ève s'aperçut qu'elle était nue.»
* Quand'il venait d'être élu pape, mitraillé par les
photographes, il s'exclama: «Notre Seigneur savait bien
depuis soixante-dix-sept ans que je deviendrais pape.
Ne pouvait-il pas me rendre un peu plus photogénique?»
* À un diplomate nouvellement accrédité qui lui
demandait combien de personnes travaillent au
Vatican, il répondit: «Oh, pas plus de la moitié!»
* On raconte qu'à un dîner officiel, il se trouvait à côté d'une
femme outrageusement décolletée. À la fin on fait circuler
les fruits. Il prend une pomme et l'offre à sa voisine.
«Merci, mais je n'en veux pas, dit-elle.
- Prenez-la, j'insiste.
- Mais pourquoi?
- Parce que c'est seulement en mangeant la pomme
qu'Ève s'aperçut qu'elle était nue.»
* Quand'il venait d'être élu pape, mitraillé par les
photographes, il s'exclama: «Notre Seigneur savait bien
depuis soixante-dix-sept ans que je deviendrais pape.
Ne pouvait-il pas me rendre un peu plus photogénique?»
* À un diplomate nouvellement accrédité qui lui
demandait combien de personnes travaillent au
Vatican, il répondit: «Oh, pas plus de la moitié!»
sábado, 5 de dezembro de 2009
"You can erase someone from your mind. Gettig them out of your heart is another story."
No filme "O Despertar da Mente" - Jim Carrey (Joel) e Kate Winslet (Clementine) - Joel fica chocado ao descobrir que a sua namorada Clementine apagou as memórias da agitada relação que mantiveram. Por sua vez e desesperado, ele contacta a empresa Lacuna, Inc. e o médico inventor deste processo, para que ele elimine todas as suas recordações de Clementine. Ao fazer a viagem pelas suas memórias e o seu progressivo desaparecimento, Joel redescobre todas as razões que o levaram a apaixonar-se por Clementine. À medida que o Dr. Mierzwiak e a sua equipa perseguem todos os episódios que deverão ser apagados, Joel tenta, desde a sua mente, salvar Clementine dentro da sua memória.
O que poderá levar alguém a querer apagar da sua memória a recordação duma pessoa, de factos, sentimentos ou acontecimentos? Se isso fosse realmente possível, recorreríamos a esse processo como quem recorre a uma simples cirurgia plástica? E no final do processo seríamos ainda nós a sair da máquina de apagar memórias? E que relação poderíamos estabelecer entre "razão" e "coração"? Se é verdade que o coração tem razões que a razão desconhece (Pascal) será que um acontecimento negativo que nos obrigasse a apagar outras boas recordações que estivessem relacionadas com aquele seria suficiente para nos fazer carregar na tecla "delete"? E se, como dizia Bergson, toda a consciência é memória e tudo o que vivemos subsiste no espírito e pode, em última análise, voltar a ser consciente, será que o apagamento de recordações de factos passados afectaria a nossa consciência e a consciência que temos de nós próprios e dos outros? São apenas hipóteses académicas, mas como a realidade ultrapassa a ficção, por vezes dou comigo a pensar no facto extraordinário do "coração" nos trazer à consciência memórias que a"razão" tentou apagar. Ou conscientemente a querer apagar recordações que mal tive tempo de compreender. Mas muitas vezes, infelizmente, a razão é que prevalece. E com razão.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
...
«Si tu erres dans la vie et que tu as l'âme en crise, fais le point avec toi-même. Demande-toi d'abord: qu'est-ce que je veux?»
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Na Terra dos Sonhos
Parece que o problema dos vídeos está resolvido. Recomecei com este porque sonhar é preciso! Vamos ver se a coisa se aguenta. Entretanto vou procurar calor e ternura nos braços duma mulher... E dar-lhe também alguma atenção!
'ezer kenegdo
«Edith Stein tâche de cerner ce qui fait la complémentarité de l'homme et de la femme. Pourquoi? Parce qu'elle sait, qu'elle voit que c'est un enjeu de la societé moderne et que ce juste rapport est primordial. Elle sait qu'il faut oser proposer une formation sur le thème de la sexualité: la jeune génération, dit-elle, ressent plus d'intérêt pour l'épanouissement dans la vie profissionnelle, y compris les femmes, et "met davantage l'accent sur l'érotisme et la sexualité. Cela prend aujourd'hui dans la littérature comme dans la littérature spécialisée, dans la discussion publique comme dans la vie quotidienne, une place si prédominante que les enfants ne peuvent qu'y être vite confrontés. La jeunesse moderne a proclamé son droit à la vie sexuelle. La discussion sur les problèmes sexuels (psychologie, pédagogie et pathologie liées à la sexualité) s'est tellement répandue, est déjà devenue si influente en pratique, tant dans l'éducation et le enseignement que dans la santé et la manière de vivre qu'il est nécessaire de s'y confronter d'un point de vue catholique de manière critique: critique, c'est-à-dire pas seulement négative mais en discernant à fond et honnêtement ce qui est acceptable pour nous et ce qui ne l'est pas. Nous pouvons en effet beaucoup apprendre en pratique des directions de recherche modernes; la manière catholique traditionnelle de traiter de ces questions - ou de ne pas en traiter - est capable de se renouveler et elle en a besoin, si elle veut faire face à l'afflux des questions d'aujourd'hui."
Elle écrivait cela il y a soixante-dix ans!»
Cécile RASTOIN, Edith Stein (1891-1942). Enquête sur la Source, CERF, Paris 2008.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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