Antes do regresso telúrico à montanha desejo a todos um Santo e Feliz Natal e um Excelente 2010. O Bereshit segue dentro de momentos... Em 2010. Shalom.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Bichos de estrebaria
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Ce qui nous rend heureux, c'est...

Nas conclusões afirma-se, a respeito da "fraca prestação da religião", que apesar de vários estudo provarem que a prática religiosa ou espiritual reforça o nosso sentimento de felicidade, esta dimensão parece totalmente esquecida pela maior parte dos franceses. No entanto, há uma razão para o optimismo. E passo a citar:
«cela signifie que nous avons encore ce champ à explorer pour être plus heureux» (C. André).
Allez-y, commencez pour profiter l'avent.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Santa Luzia em Vila Real

Neste dia de Santa Luzia, em Vila Real, manda a tradição que as raparigas da cidade ofereçam o pito aos rapazes seus eleitos, para que no dia 3 de Fevereiro, dedicado, na liturgia, a São Brás, os rapazes retribuam a oferta com a gancha.
Para que não haja confusões, convém referir, que o pito é um bolo com recheio de doce de calondro e a gancha um rebuçado em forma de báculo episcopal.
A lenda
Foi uma moçoila da aldeia de Vila Nova, em Vila Real, que os inventou quando foi servir para o Convento de Santa Clara, onde tomaria o hábito depois dum noviciado entre a cozinha e o apoio aos pobres e aos doentes a que a ordem, na sua misericórdia e caridade infinitas, dava guarida de hospital.
Maria Ermelinda Correia, depois Irmã Imaculada de Jesus, era deveras gulosa. Foi este defeito que levou a família a pedir a graça da clausura na esperança de lho transformar em virtude.
(...) No intervalo dum silêncio de «regra» conventual, quando falava de doces a resposta era sempre a mesma: «nem vê-los».
Na sua inocência, começando a percorrer os caminhos da Fé e da Doutrina para o noviciado tornou-se devota acérrima de Santa Luzia, orago dos cegos e padroeira das coisas da vista.
Foi assim que os pitos de Santa Luzia lhe foram consagrados, e como tal testemunha a festa que ainda hoje, a 13 de Dezembro, na capela de Vila Nova, mantém a tradição.
E como aparecem os Pitos?
Maria Ermelinda Correia, depois Irmã Imaculada de Jesus, era deveras gulosa. Foi este defeito que levou a família a pedir a graça da clausura na esperança de lho transformar em virtude.
(...) No intervalo dum silêncio de «regra» conventual, quando falava de doces a resposta era sempre a mesma: «nem vê-los».
Na sua inocência, começando a percorrer os caminhos da Fé e da Doutrina para o noviciado tornou-se devota acérrima de Santa Luzia, orago dos cegos e padroeira das coisas da vista.
Foi assim que os pitos de Santa Luzia lhe foram consagrados, e como tal testemunha a festa que ainda hoje, a 13 de Dezembro, na capela de Vila Nova, mantém a tradição.
E como aparecem os Pitos?
A ainda Ermelinda, aspirante a irmã Imaculada de Jesus, tendo ouvido a história do Milagre das Rosas, a orar a Santa Luzia teve uma visão que lhe aplacou a alma num milagre de doces esperanças.
Naquela manhã fizera o curativo a uns quantos doentes. Na maioria dos casos foram feridas, contusões e inchaços nos olhos. O remédio daquele tempo eram os «pachos de linhaça».
Eram uns quadrados de pano cru onde se colocava a papa, dobrados de pontas para o centro para não verter a poção. Eram colocados, como um penso, no ferimento.
Correu à cozinha e fez uma massa de farinha, pois a pouco mais tinha acesso, e cortou-a em pequenos quadrados. Não tinha doce mas, tendo guardado o cibo de açúcar que lhe cabia em ração, fez uma compota de abóbora.
Dobrou a massa por cima da compota, à imagem dos «pachos», e cozeu-os no forno sempre quente a qualquer hora do dia. Despachou-se de seguida a escondê-los debaixo do catre da sua cela.
No caminho cruzou-se com a Madre Superiora (que era praticamente cega). No meio da escuridão a abadessa pergunta-lhe o que leva no tabuleiro. A velha senhora ainda empina o nariz para ver se adivinha pelo cheiro.
«São pachos de linhaça irmã Madre... Para os meus doentes que amanhã virão».
Não eram muito agradáveis à vista mas, satisfaziam-lhe a gula e calavam na profundeza da alma o pecado que não se sentia porque comendo-os na escuridão da cela e da noite, sabia, porque o tinha ouvido dizer, «do que não se vê não se peca».
Naquela manhã fizera o curativo a uns quantos doentes. Na maioria dos casos foram feridas, contusões e inchaços nos olhos. O remédio daquele tempo eram os «pachos de linhaça».
Eram uns quadrados de pano cru onde se colocava a papa, dobrados de pontas para o centro para não verter a poção. Eram colocados, como um penso, no ferimento.
Correu à cozinha e fez uma massa de farinha, pois a pouco mais tinha acesso, e cortou-a em pequenos quadrados. Não tinha doce mas, tendo guardado o cibo de açúcar que lhe cabia em ração, fez uma compota de abóbora.
Dobrou a massa por cima da compota, à imagem dos «pachos», e cozeu-os no forno sempre quente a qualquer hora do dia. Despachou-se de seguida a escondê-los debaixo do catre da sua cela.
No caminho cruzou-se com a Madre Superiora (que era praticamente cega). No meio da escuridão a abadessa pergunta-lhe o que leva no tabuleiro. A velha senhora ainda empina o nariz para ver se adivinha pelo cheiro.
«São pachos de linhaça irmã Madre... Para os meus doentes que amanhã virão».
Não eram muito agradáveis à vista mas, satisfaziam-lhe a gula e calavam na profundeza da alma o pecado que não se sentia porque comendo-os na escuridão da cela e da noite, sabia, porque o tinha ouvido dizer, «do que não se vê não se peca».
A tradição ainda é o que era.
Na imagem: Pitos de Santa Luzia
Receita
Ingredientes
Massa: Farinha; sal; água; ovos
Recheio: Abóbora; açúcar; canela
Preparação
Num alguidar mistura-se a farinha, os ovos, o sal e a água até obter uma massa consistente. Forma-se uma bola com a massa, polvilha-se com farinha e deixa-se a massa a descansar.
Durante o tempo de espera prepara-se o recheio. Coze-se a abóbora passando-a pelo “passe-vite”. A este puré é adicionado o açúcar e a canela.
Estende-se a massa com o rolo e cortam-se quadrados de massa, colocando-se no centro destes uma colher de recheio. Juntam-se os cantos do quadrado de massa formando uma trouxinha. Levam-se ao forno num tabuleiro polvilhado com farinha.
Fonte: Espigueiro, Central de Informações Regionais.
sábado, 12 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Hanukkah (חֲנֻכָּה)


Hanukkah (Dedicação) é o período de oito dias conhecido como Festa da Luzes do calendário de festas judaico. Comemora-se a consagração ou dedicação do Segundo Templo, por Judas Macabeu, em 165 a.E.C., depois da grande profanação de Antíoco Epífanes (e que originou a revolta dos Macabeus). Durante oito dias, em cada casa, acende-se em cada dia uma das oito velas do candelabro (menorah) de nove braços ou alvéolos. O nono braço do candelabro chamado shamash é aceso todas as noites, servindo para acender todas as oito luzes restantes; geralmente tem uma posição que o distingue dos outros. A festa culmina com a iluminação de todo o candelabro no oitavo dia. Este candelabro especial chama-se hanoukkiyah. Isto acontece, segundo a tradição rabínica, para recordar o milagre do óleo puro que depois da libertação e purificação do templo apenas chegava para iluminar o candelabro durante um dia, mas que admiravelmente durou os oito dias necessários. Celebra-se todos os anos a partir do dia 25 do mês Kislev do calendário hebraico (este ano entre 11 e 19 de Dezembro). Geralmente, como no Natal, as crianças recebem presentes e enviam-se postais desejando Feliz Hanukkah. Então, para quem o celebra: HAPPY HANUKKAH.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A Virgem, o Padre e o Bispo

Un jeune prêtre est absolument incapable de prêcher, car il a peur de parler; parfois il est même paralysé. L'évêque, désolé, vient le voir. Il l'encourage et lui dit: «Pour prêcher c'est simple. Il faut intéresser les paroissiens, piquer leur curiosité. Moi, par exemple, si je prêche à une fête mariale, je dis: "Mes frères, je suis amoureux!" Tout le monde dresse l'oreille. Et je continue: "Oui, je suis amoureux de la Vierge Marie." Je parle alors d'elle, et on écoute. Tenez: mardi prochain c'est le 8 décembre, essayez donc!»
Arrive la messe du 8 décembre. Le jeune curé est bien décidé à faire ce que lui a dit l'évêque. Mais quand il arrive à l'ambon, c'est le trou noir. Il ne se souvient plus de rien. Il tente de se racrocher à quelque chose, et finalement il commence ainsi: «Mes frères, l'évêque m'a dit qu'il était amoureux d'une femme... Mais je ne me souviens plus qui c'est...»
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
João XXIII
Jean XXIII avait un grand sens de l'humour:
* On raconte qu'à un dîner officiel, il se trouvait à côté d'une
femme outrageusement décolletée. À la fin on fait circuler
les fruits. Il prend une pomme et l'offre à sa voisine.
«Merci, mais je n'en veux pas, dit-elle.
- Prenez-la, j'insiste.
- Mais pourquoi?
- Parce que c'est seulement en mangeant la pomme
qu'Ève s'aperçut qu'elle était nue.»
* Quand'il venait d'être élu pape, mitraillé par les
photographes, il s'exclama: «Notre Seigneur savait bien
depuis soixante-dix-sept ans que je deviendrais pape.
Ne pouvait-il pas me rendre un peu plus photogénique?»
* À un diplomate nouvellement accrédité qui lui
demandait combien de personnes travaillent au
Vatican, il répondit: «Oh, pas plus de la moitié!»
* On raconte qu'à un dîner officiel, il se trouvait à côté d'une
femme outrageusement décolletée. À la fin on fait circuler
les fruits. Il prend une pomme et l'offre à sa voisine.
«Merci, mais je n'en veux pas, dit-elle.
- Prenez-la, j'insiste.
- Mais pourquoi?
- Parce que c'est seulement en mangeant la pomme
qu'Ève s'aperçut qu'elle était nue.»
* Quand'il venait d'être élu pape, mitraillé par les
photographes, il s'exclama: «Notre Seigneur savait bien
depuis soixante-dix-sept ans que je deviendrais pape.
Ne pouvait-il pas me rendre un peu plus photogénique?»
* À un diplomate nouvellement accrédité qui lui
demandait combien de personnes travaillent au
Vatican, il répondit: «Oh, pas plus de la moitié!»
sábado, 5 de dezembro de 2009
"You can erase someone from your mind. Gettig them out of your heart is another story."

No filme "O Despertar da Mente" - Jim Carrey (Joel) e Kate Winslet (Clementine) - Joel fica chocado ao descobrir que a sua namorada Clementine apagou as memórias da agitada relação que mantiveram. Por sua vez e desesperado, ele contacta a empresa Lacuna, Inc. e o médico inventor deste processo, para que ele elimine todas as suas recordações de Clementine. Ao fazer a viagem pelas suas memórias e o seu progressivo desaparecimento, Joel redescobre todas as razões que o levaram a apaixonar-se por Clementine. À medida que o Dr. Mierzwiak e a sua equipa perseguem todos os episódios que deverão ser apagados, Joel tenta, desde a sua mente, salvar Clementine dentro da sua memória.
O que poderá levar alguém a querer apagar da sua memória a recordação duma pessoa, de factos, sentimentos ou acontecimentos? Se isso fosse realmente possível, recorreríamos a esse processo como quem recorre a uma simples cirurgia plástica? E no final do processo seríamos ainda nós a sair da máquina de apagar memórias? E que relação poderíamos estabelecer entre "razão" e "coração"? Se é verdade que o coração tem razões que a razão desconhece (Pascal) será que um acontecimento negativo que nos obrigasse a apagar outras boas recordações que estivessem relacionadas com aquele seria suficiente para nos fazer carregar na tecla "delete"? E se, como dizia Bergson, toda a consciência é memória e tudo o que vivemos subsiste no espírito e pode, em última análise, voltar a ser consciente, será que o apagamento de recordações de factos passados afectaria a nossa consciência e a consciência que temos de nós próprios e dos outros? São apenas hipóteses académicas, mas como a realidade ultrapassa a ficção, por vezes dou comigo a pensar no facto extraordinário do "coração" nos trazer à consciência memórias que a"razão" tentou apagar. Ou conscientemente a querer apagar recordações que mal tive tempo de compreender. Mas muitas vezes, infelizmente, a razão é que prevalece. E com razão.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
...
«Si tu erres dans la vie et que tu as l'âme en crise, fais le point avec toi-même. Demande-toi d'abord: qu'est-ce que je veux?»
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Na Terra dos Sonhos
Parece que o problema dos vídeos está resolvido. Recomecei com este porque sonhar é preciso! Vamos ver se a coisa se aguenta. Entretanto vou procurar calor e ternura nos braços duma mulher... E dar-lhe também alguma atenção!
'ezer kenegdo

Elle écrivait cela il y a soixante-dix ans!»
Cécile RASTOIN, Edith Stein (1891-1942). Enquête sur la Source, CERF, Paris 2008.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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