quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cântico dos Cânticos ( שִׁיר הַשִּׁירִים )

- Ah! Beija-me com os beijos de tua boca! Porque os teus amores são mais deliciosos que o vinho, e suave é a fragrância de teus perfumes; o teu nome é como um perfume derramado: por isto amam-te as jovens. Arrasta-me após ti; corramos! O rei introduziu-me nos seus aposentos. Exultaremos de alegria e de júbilo em ti. Tuas carícias nos inebriarão mais que o vinho. Quanta razão há de te amar! (...)

Como são deliciosas as tuas carícias, minha irmã, minha esposa! Mais deliciosos que o vinho são teus amores, e o odor dos teus perfumes excede o de todos os aromas! Teus lábios, ó esposa, destilam o mel; há mel e leite sob a tua língua. O perfume de tuas vestes é como o perfume do Líbano. (...)

Eu sou para o meu amado o objecto de seus desejos. Vem, meu bem-amado, saiamos ao campo, passemos a noite nos pomares; pela manhã iremos às vinhas, para ver se a vinha lançou rebentos, se as suas flores se abrem, se as romãzeiras estão em flor. Ali te darei as minhas carícias. As mandrágoras exalam o seu perfume; temos à nossa porta frutos excelentes, novos e velhos que guardei para ti, meu bem-amado. (...)

- Ora, eu sou um muro, e meus seios são como torres; por isso sou aos seus olhos uma fonte de alegria.



Do Cântico dos Cânticos (שִׁיר הַשִּׁירִים )



Só no final do séc. I (e.c.) na assembleia rabínica de Yabné se declarou a natureza sagrada (ou canónica) do Cântico dos Cânticos. Isto diz alguma coisa sobre a natureza suspeita do texto, inclusive depois da sua entrada para o cânone bíblico (judaico e cristão). A tendência foi quase exclusivamente a interpretação alegórica em detrimento do sentido primeiro, literal ou natural. Na verdade o Cântico é antes de tudo um poema transbordante de erotismo e sensualidade,um encontro arrebatador entre um homem e uma mulher, entre dois amantes profundamente apaixonados e inebriados; como diz o próprio nome do livro, usando o superlativo hebraico, é o mais belo ou o maior dos Cânticos (de amor). Tendo em conta a longa e conturbada história deste belo texto, só muito recentemente se deu a devida importância ao verdadeiro sentido natural do texto. Este sentido leva-nos a redescobrir as sensações, aromas e visões que ressaltam da descrição dos corpos e da natureza. No fim é:
«epitalâmio, canto de admiração e de amor trocado por uma mulher e por um homem, sussurro de amantes (...) Só muito tarde se leu a noite e o desejo, o corpo nomeado, perseguido, suplicado, o jardim entreaberto, a prece atendida.»
( José Tolentino Mendonça, Cântico dos Cânticos, Cotovia, Lisboa 1999, ed. bilingue).
Imagens: F. Lalou e A. Woda, Tes seins sont des grenades.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sabedoria Milenar


(Isaías 30, 15)
Boa-noite
Imagem: Mig&Meg.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Shema Yisrael

Sarit Hadad, agora ao vivo: שמע ישראל יהוה אלהינו יהוה אחד
(Shema Yisrael...)

domingo, 23 de novembro de 2008

Duas estórias...

Com desejos de Boa-Noite

I
«O Mestre ria das pessoas que se consideravam guias espirituais
dos outros, quando elas mesmas estavam perdidas e confusas.
Gostava de falar sobre o autor do GUIA PARA PEÕES que foi
atropelado no dia do lançamento do livro».
II
«Quando a enfermeira disse:
- Sei que queria um menino, mas é uma menina -
o homem respondeu:
- Ah! Isso realmente não importa, pois eu esperava que,
se não fosse um menino, seria uma menina».
Anthony de Mello, Verdades de um minuto.

Hoje...

Como dizia Ortega y Gasset foi dia de férias de humanidade!

Cristo, Rei do Universo


A celebração desta festa, nas Igrejas Católica e Anglicana, fecha o ciclo anual litúrgico de 2008-Ano A. A liturgia dá especial relevo ao título de Rei do Universo, como expressão da sua fé em Cristo Senhor. Nele e por Ele tudo foi criado; para Ele tudo se encaminha.
(A Celebração do Tempo)

sábado, 22 de novembro de 2008

Quadros da minha Terra

Desta vez viajei pelos meus antigos, mas sempre novos, álbuns
de fotografia e escolhi algumas paisagens intemporais da
minha Terra para vos mostrar; especialmente à Elsa.
Espero que gostem, apesar do amadorismo do fotógrafo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Mistério da Encarnação


«Je crois beaucoup au mystère de l'incarnation et à ses conséquences pour la vie de l'Église. C'est ce que j'appelle la "loi de l'incarnation": Dieu a confié son Église à des hommes, et à des hommes pécheurs. L'histoire nous montre que, s'il sait intervenir par des dons imprévus de l'Esprit, il respecte le plus souvent le cours humain des choses, tel que l'engendre le jeu normal des responsabilités humaines.»

Bernard SESBOÜÉ, La théologie au XXe. siècle et l'avenir de la foi, DDB, Paris 2007.

É por isso que o Cristianismo não é nem totalmente divino, nem totalmente humano, porque tem a enformá-lo o mistério da encarnação. Não é um "sistema" dogmático acabado e imposto à humanidade apenas para ser vivido e seguido como se tudo estivesse já previsto e formatado; como se o plano divino não tivesse em conta a liberdade e a possibilidade da pessoa participar na construção da "história da salvação". Para o bem e para o mal, temos responsabilidades a que não podemos fugir; isso aconteceu e há-de acontecer sempre na história da Igreja até à plenitude dos tempos. A encarnação não aconteceu sem consequências e sem sentido. Deus não quer que sejamos religiosos, quer, essencialmente, que sejamos felizes, ainda que essa opção, muitas vezes, implique sofrimento e sentido religioso. Imagem: Éditions CRER-B. Debelle.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Teologia politicamente incorrecta



Un théologien prétend q'aucune femme n'est au paradis, car il est écrit dans l'Apocalypse: "À l'ouverture du septième sceau, il y eut un grand silence" (Ap 8, 1).

Nota: Por favor meninas, não se zanguem comigo até porque na minha opinião, cá na Terra, não existe nada mais sublime do que a beleza feminina.

Foto: Bereshit

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

PARIS

«Paris é uma cidade de que se poderia falar no plural, tal como os gregos falavam de Atenas, porque há muitas parises e a dos estrangeiros só superficialmente tem algo em comum com a Paris dos parisienses. A não ser que se tenha perdido realmente tempo numa cidade, ninguém poderá considerar que a conhece bem. A alma de uma grande cidade não se deixa apreender facilmente; é preciso, para se comunicar com ela, termo-nos aborrecido, termos de algum modo sofrido nos lugares que a circunscrevem. Seja quem for, pode, sem dúvida, munir-se de um guia e constatar a presença de todos os monumentos, mas dentro dos próprios limites da cidade de Paris existe uma outra cidade de tão difícil acesso como foi difícil outrora o acesso a Timbuctu.»

Julien Green, Paris, Tinta-da-China, Lisboa 2008.

Desde há vários anos o tempo que tenho perdido em Paris fez-me descobrir uma alma da cidade que pensei não existir; porque a alma duma cidade, tal como a alma dum povo, é uma coisa complicada que só escavando mais fundo se dá a conhecer. É algo que nenhum turista acidental poderá vislumbrar, porque se esconde nas cumplicidades do dia-a-dia e em vivências que uma relação superficial dificilmente deixa entrever. Sim, "a alma de uma grande cidade não se deixa apreender facilmente". Aprendi isso também quando vivi em Lisboa, embora, por razões de natureza temporal e não só, tenha entrado mais profundamente na alma de Paris do que na de Lisboa. Ainda assim, nada me pareceu mais intrigante do que olhar Lisboa do Castelo e corroborar que sim, que Lisboa tem uma luz mágica que não vemos em mais lado nenhum! De qualquer forma gosto de pensar, como um amante "naïf", que Paris está à minha espera... Hélas!

Foto: Bereshit

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Paz Interior


«Je tiens à vous faire partager une expérience qui vient de révolutionner ma vie. En suivant un précepte religieux tout simple, j'ai finalement trouvé la paix intérieure. Ce précepte dit: "Pour atteindre la paix intérieure, termine toujours ce que tu as commencé." J'ai regardé autour de moi pour voir toutes ces choses que j'avais commencées, sans les terminer, et je me suis mis à l'ouvrage. Hier soir, j'ai donc terminé:

- une bouteille de vin rouge;

-une bouteille de vin blanc;

-une bouteille de cognac;

-une bouteille de pastis;

-une bouteille de tequila;

-un grand sachet de chips;

-et enfin, le pack de bière.


Vous n'avez pas idée comme je me sens bien, maintenant! N'hésitez pas à transmettre la recette à ceux qui cherchent encore la paix intérieure: ça marche!!!

Dedicada a este amigo.

domingo, 16 de novembro de 2008

E vós, quem dizeis que eu sou?


Registo de algumas frases escritas nos testes de EMRC
(sentido de humor e perspicácia não falta aos meus alunos):


«Jesus nasceu num fardo de palha».

«No presépio havia bois, vacas, burros, ovelhas, o pai de Deus, a mãe de Deus e Deus».

«Para mim Jesus foi um grande sacrificador, porque uma cruz ainda pesa uns belos quilitos».

«Jesus não era um menino normal, porque quando ia à escola sabia sempre tudo».

Poesia de Outono (sem sair de casa)


Coimbra, 20 de Outubro de 1945.
FANTASIA
Canto ou não canto o limoeiro
Aqui ao lado?
Ele é tão delicado!
Tem um jeito tão puro
De se encostar ao muro
Onde vive encostado…
Canto ou não canto as tetas de donzela
Que daqui da janela
Vejo no limoeiro?
Elas são tão maduras…
E tão duras…
Têm uma cor e um cheiro…
Canto!
Nem serei o primeiro,
Nem eu sou nenhum santo!
(Miguel Torga, Diário III)

Dies Domini



EVANGELHO – Mt 25, 14-30

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. Mas, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. Mas, o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste. Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’. O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei; devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’».

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"Quo vadis, Lusitania?"



Palavra de honra que não percebo isto. Se alguém me conseguir explicar a bondade desta intenção sem se rir, chapeau! Na verdade e a meu ver, aquilo, não passa de mais uma tentativa, como tantas outras em que este governo é pródigo, de controlar tudo e todos, nem que para isso seja necessário fazer leis à exacta medida daqueles que se pretende atingir, dizendo-se logo a seguir, não vá alguém duvidar da oportunidade e insuspeita universalidade de certas leis, que são “reformas” necessárias à modernização do país. Este governo, não há dúvida de que é todo modernaço. Na educação, nas políticas de família, na justiça, na defesa, na administração pública e até no foro privado, esta gente que finge governar parece pensar que nos vem trazer a salvação que, há muito e ansiosamente, esperávamos. E quem não está com estes novos messias está condenado às temíveis penas eternas. No caso em apreço parece que ninguém dá muita importância à coisa. Talvez por se tratar dum órgão de comunicação da Igreja, digo eu que não tenho a mania das perseguições, ou talvez porque agrade à concorrência. Se fosse com a TSF ou com a Antena 1, aqui d’el rei que o governo quer instrumentalizar os mass-media; como não é, assobia-se para o lado e venham a nós as audiências dos outros. Mas não se esqueçam que hoje é assim com uns, amanhã será igual ou pior com todos. A classe dos jornalistas está mansa e parece cada vez mais a voz do dono, o que não deixa de ser sintomático. Rigor, independência e espírito crítico, por aqueles lados, começam a ser tão raros como o lince da Malcata. Então agora as pessoas já nem sequer podem ouvir a estação de Rádio de que mais gostam sob pena de, só por esse facto, estarem involuntariamente a prejudicar essa mesma estação? Já estou a ouvir os anúncios de rádio no futuro: " para não corrermos o risco de sermos penalizados, às segundas, quartas e sextas, apenas os ouvintes que gostam de frango assado devem sintonizar a nossa estação; as terças, quintas e sábados estão reservadas para os vegetarianos; ao Domingo só quem participa na Eucaristia está autorizado a fazê-lo. Obrigado pela vossa compreensão". Qualquer dia até para as confissões religiosas vão impor um limite de crentes; qualquer religião que reúna mais de 50% de sequazes será severamente punida, tanto neste mundo como no outro. Já agora poderiam pensar também em punir os partidos que obtivessem maiorias absolutas nas eleições. Se calhar neste caso até se justificava. Agora a sério, não acham tudo isto, sinistramente, ridículo?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Filosofia para crianças (15)

«Os hipopótamos não se perguntam como é que tudo começou, porque é que a vida existe, porque é que o sol brilha ou porque é que o céu é negro à noite; os homens sempre pensaram o infinito, sempre se interrogaram sobre a sua origem e contam desde sempre os mitos da criação do mundo».

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Bento XVI, um papa "in fashion"

«Por favor, não venham dizer-me que é um papa reaccionário: não só possui um iPod Apple, como usa óculos de sol Serengeti. Bento XVI sabe aliar, o que não é simples, o fausto da Igreja Católica, o mundo contemporâneo e uma notável cultura teológica... Os telespectadores podem não se aperceber, mas ter um papa com uns Prada nos pés e um camauro na cabeça é o cúmulo da sofisticação».
Maria Filomena Mónica (GQ, Novembro)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O Humor de Yeshuah


Ton humour, Jésus

L´humour n'a pas manqué, Jésus, dans tes propos,
Quand tu parlais de ceux qui filtraient le moustique,
Avalaient le chameau, de ceux qui ne voulaient
Ni pleurer ni danser...

L'humour n'a pas manqué lorsqu'à tes douze apôtres
Qui s'étaient querellés pour la première place
Tu demandais soudain, au terme de la route,
De quoi ils conversaient.

L'humour n'a pas manqué dans ta résurrection
Quand tu te présentais à Marie-Madeleine
Comme le jardinier, qui aurait emporté
Le corps de ton tombeau,

Et quand tu rejoignais deux disciples déçus
Qui retournaient chez eux, ayant perdu l'espoir,
Et qui te racontaient, à toi ressuscité,
Comment tu étais mort.
Ton humour te venait d'un regard pénétrant
Auquel rien n'échappait, mais aussi d'un amour
Qui faisait triompher la joie sur la tristesse
Et rendait le sourire.

(J. Galot)

Dedicado ao Anawîn, pelo segundo aniversário.

domingo, 9 de novembro de 2008

Kristallnacht, ליל הבדולח

Fica, também aqui, o registo dos setenta anos da Noite de Cristal. Porque temos o dever da memória e o sentido do respeito pela História."Contai aos vossos filhos..."

MANIF (nós estivemos lá)

Ora aí está a muy digna e sempre fiel delegação da Venda do Pinheiro na vanguarda da constestação. Éramos poucos (no meio de 120.000) mas segundo ouvi dizer, éramos dos mais sexy, alegres e interventivos. Não faltaram, inclusive, as velinhas por alma da defunta; que Deus lhe perdoe, porque a Sua misericórdia é infinita.

Vade Retro!!!


Adenda: Depois de ouvir a sra. ministra nos telejornais a dizer que neste momento, aos professores, "a única coisa que se exige é o simples preenchimento de uma ficha" e que "estas manifestações de rua são uma chantagem sobre a ministra e os professores" (e outras coisas ainda mais bárbaras) a única coisa que tenho a dizer é que ontem a ministra não fugiu para o Porto, mas sim para Marte, de onde, aliás, nunca deveria ter saído!

Shalom!

sábado, 8 de novembro de 2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Inglês Antigo


O novo manual de EMRC do sétimo ano acaba de sair do prelo e já está envolto em polémica. Vejam porquê, aqui.
Adenda: Porque é que alguém achou que o Inglês antigo teria correspondência exacta no português (obsceno) actual?
Alguém me diga, se souber! É caso para dizer "Honni soit qui mal y pense"!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Há dias assim...

Mulher fatal

«Mon père, j'ai péché.
- je vous écoute, ma fille.
-Eh bien, voilà, hier soir, j'ai eu une dispute
avec mon mari.
- Oh! vous savez, ce n'est pas forcément un péché.
- D'accord, mais que dois-je faire du corps?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Filosofia para crianças (14)

Cher Dieu, Es-Tu vraiment invisible ou est-ce juste une astuce?
(Laurène)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Signo ou Significado?


LES BUTS DU LANGAGE: ENSEIGNER ET RAPPELER.

AUGUSTIN - A ton avis, que voulons-nous faire lorsque nous parlons?

ADEODAT - Il me semble que nous voulons soit enseigner soit apprendre.

AUG. – L’un de ces buts me paraît clair et j’y consens: il est évident que nous parlons pour enseigner; mais apprendre?

AD. – Pas autrement qu’en interrogeant.

AUG. – Même alors nous ne voulons rien faire d’autre que d’enseigner; car je te le demande, interroges-tu pour un autre motif que d’instruire de ta volonté celui que tu interroges?

AD. – Tu dis vrai.

AUG. – Donc, tu le vois bien, en usant du langage nous ne visons rien d’autre qu'enseigner.

AD. – Je ne le vois pas clairement; car si le langage ne consiste en rien d’autre que de prononcer des mots, je constate que c’est ce que nous faisons lorsque nous chantons. Or, nous chantons souvent seuls. Personne n’étant là pour apprendre, je ne pense pas que nous voulions enseigner quoi que ce soit.

(Saint Augustin, Le Maître – De Magistro, Éd. Klincksieck)
Porque é que às vezes estou na sala de aula e me parece que estou a cantar sozinho? Não é por não querer ensinar. Será porque não está mesmo lá ninguém? Vou acabar de ler "O Mestre" para saber se isto será signo, significado ou significante. Na certeza de que um só é o Nosso Mestre!

domingo, 2 de novembro de 2008

Praise Adonai

Dies Domini

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos
(3ª Missa)
EVANGELHO – Jo 6, 51-58

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo». Os judeus discutiam entre si: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?» Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: Quem comer deste pão viverá eternamente».

sábado, 1 de novembro de 2008

Bem-Aventurados...




EVANGELHO: Mt 5, 1-12a
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-n’O os discípulos e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«* Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
* Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra.
* Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.
* Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
*Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
*Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
*Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
* Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
* Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa,
vos insultarem, vos perseguirem
e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa».